Visita às Pirâmides de Teotihuacán

Antes de mais nada quero agradecer aos queridos Guilherme e Victória que toparam escrever sobre a recente viagem que fizeram ao México. Obrigada por contribuírem com o blog <3 Eles escreveram primeiramente sobre Teotihuacán, e dividiram sua experiência conosco!

Texto por Victória e Guilherme

Chichén Itzá é o destino mais famoso quando se pensa em pirâmides no México. Mas se a sua viagem é para a capital, Cidade do México, você tem que visitar as pirâmides de Teotihuacán.

As Pirâmides de Teotihuacán, diferente das de Yucatan, foram construídas pelos astecas e são bem fáceis de chegar se você está na Cidade do México. Nós estávamos hospedados em um apartamento próximo ao Zócalo, bem no centro da cidade, e tudo o que precisamos para chegar nesse sítio arqueológico incrível foi uma passagem de metrô até a estação Autobuses del Norte e depois um ônibus que nos deixou na entrada 1. Essa entrada é mais interessante que as outras porque te faz andar pelo sítio inteiro até chegar à Pirâmide do Sol e à Pirâmide da Lua, pela Calle de Los Muertos. O metrô sai por 5 pesos e a passagem do ônibus custou 92 pesos, ida e volta, pela Autobuses Teotihuacán, levando mais ou menos uma hora entre a rodoviária e as pirâmides. Os ônibus saem a cada 15 minutos, e você pode voltar a hora que quiser.

pirâmides de Teotihuacán

Foto: Passagem de ida. Arquivo Pessoal.

As pirâmides não costumam abrir às segundas-feiras, mas como fomos em período de férias eles estavam funcionando. Pagamos 65 pesos cada um para entrar e há a opção de contratar guias turísticos em vários idiomas, mas preferimos andar por nossa própria conta. Uma vez lá dentro, se prepare para subir e descer escadas e mais escadas.

Nessas horas umas dicas (que podem parecer óbvias) são muito importantes: cuidado com o sol. Se possível, vá de manhã quando ele está mais fraco (até porque assim tem menos gente e o passeio tende a ser mais proveitoso e menos apressado). Use protetor solar e roupas leves, afinal, você vai caminhar e se exercitar bastante, então é melhor estar confortável (eu fui de calça jeans e me arrependi pra subir e descer aqueles degraus). Leve água! Se você esquecer, logo na entrada, entre aquelas lojas de souvenirs e camisetas dá pra comprar também, mas é um pouquinho mais caro (tive que pagar 20 pesos em uma garrafa de um litro que costuma custar algo como 5 pesos). Passadas as lojinhas, o sítio disponibiliza uma exposição com objetos produzidos pelos povos pré-hispânicos, como cerâmica, e algumas esquematizações sobre as construções e como eram usadas pelos povos que viveram ali.

Para o sítio em si, esteja preparado para encarar vários vendedores de souvenirs e itens de prata que provavelmente vão te abordar durante o passeio todo. São produtos bem bonitos, desde colares até mantas costuradas a mão e umas cornetas que imitam o som de um jaguar (é provável que você se assuste com esse som ao longo do passeio também, esteja avisado). Se você tiver um espanhol bom e souber pechinchar, vale a pena negociar.

Logo na entrada, vemos de longe a maior pirâmide do sítio arqueológico: a pirâmide do Deus Sol. Possui 365 degraus, um pra cada dia do ano. Essa é a Pirâmide que você tem que subir! É a mais difícil, mas ao terminar você percebe que valeu a pena subir cada degrau, a vista da Calle de Los Muertos e das outras pirâmides é maravilhosa.

No dia em que subimos estava ventando um pouco, o que foi refrescante depois de tanto exercício e tinha vários turistas (incluindo nós mesmos) registrando esse momento único.

pirâmides de Teotihuacán

Foto: No topo da Pirâmide do Deus Sol. Arquivo Pessoal.

Também vale subir a Pirâmide da Lua, que é a segunda maior. Os degraus são maiores e não se pode subir até o topo (provavelmente por questões de segurança), mas ela também fornece uma boa paisagem do sítio, podendo ver todas as outras construções do sítio arqueológico.

pirâmides de Teotihuacán

Foto: Vista da Pirâmide da Lua. Arquivo Pessoal.

Para voltar, o ônibus que vai para a cidade sai da entrada 1 e o ponto final é na estação Índios Verdes, que também dá acesso ao metrô.

Ana Luna

Fez intercâmbio, trabalha com turismo, viajou por aí e queria um espaço pra dividir suas experiências pelo mundo! Também é colaboradora do Maroon 5 Brasil

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